terça-feira, 18 de outubro de 2016

Você sabe o que é Amizade? A amizade é reconhecida na literatura científica como uma importante fonte de felicidade, leia nosso texto sobre o assunto!

Bom Tarde!
Você sabe o que é Amizade?
Pesquisas mostram que a amizade turbina carreiras, melhora a saúde e até prolonga a vida. O que seria de uma pessoa sem ter grandes amigos? Estar junto de pessoas que te fazem bem, que te orientam e são capazes de te reconfortar nos momentos difíceis é sempre muito bom. Ter um amigo de verdade é muito difícil, conquistar a confiança de alguém é bastante complicado. Quando falamos em "grande amigo", nos referimos a alguém com quem realmente se possa contar. Não é apenas o sujeito com quem se toma um café ou se faz uma piadinha sobre o chefe. É aquela pessoa para quem se pode telefonar e perguntar: "O que você faria nessa situação?". E que, com certeza, vai responder com sinceridade, mesmo que a opinião desagrade ao interlocutor. Essa ligação cria uma aura de segurança essencial para suportar as pressões emocionais e profissionais.
Outras pesquisas mostram que, ao longo da vida, colecionam-se vários amigos, mas mantém-se contato com menos de 10% deles. Em média, vive-se rodeado por trinta pessoas. Dessas, apenas seis são tidas como verdadeiros amigos.
Adultos passam menos de 10% do tempo com os amigos. Crianças e adolescentes, cerca de um terço. Para a criança, os amigos da rua, do colégio ou do bairro são tão fundamentais na formação do caráter quanto à escola ou a família. Eles funcionam como um ponto de referência importante quando se está formulando uma maneira própria de ver o mundo ou de enfrentar situações novas.
Toda criança ou adolescente chegam a uma fase em que é preciso se libertar um pouco da influência direta dos pais e estabelecer diálogos com seus pares.
A amizade é reconhecida na literatura científica como uma importante fonte de felicidade e de bem-estar subjetivo, uma vez que proporciona o suporte social, o compartilhamento de experiências, de interesses, de sentimentos e de emoções (Cheng, & Furnham, 2002; Hartup, 1996).
As relações de amizade promovem atividades sociais mais intensas que as relações de pares. O tempo gasto e a frequência de interações entre amigos é maior do que entre não-amigos. Além disso, amigos conversam, sorriem e se olham mais, e têm mais comportamentos de cooperação, ajuda mútua e de afeto positivo. Comportamentos de dominação e competição são menores entre amigos, mas conflitos e discórdias não são inexistentes nas relações de amizade.
Nota: Conceito de relação de pares
A relação de pares é a relação entre indivíduos iguais, com características semelhantes, tais como a idade cronológica e/ou a idade referente ao desenvolvimento biopsicossocial. Esta é uma designação de referência no contexto das relações interpessoais e de amizade, na infância e adolescência, que encontra relação com o conceito Grupo de pares. Esta última constitui-se então uma organização entre iguais, constituída por um grupo mais extenso de indivíduos.
A amizade é um contexto privilegiado para o desenvolvimento social, pois nessa relação a criança exercita habilidades interpessoais e adquire competências importantes, como a lealdade.
Em crianças, o divertimento com brincadeiras é comumente esperado, enquanto os adultos demonstram maior expectativa de que suas amizades lhes sejam úteis (Reisman e Shorr, 1978). Dessa forma, durante o desenvolvimento, as relações de amizade sofrem mudanças quanto às expectativas nelas depositadas por seus integrantes. A título de exemplo, Bigelow(1977) propôs um modelo que reflete o desenvolvimento das expectativas acerca da amizade, partindo de atividades compartilhadas e trocas(estágio 1), passando por valores morais e admiração (estágio 2) e culminando em empatia, compreensão, autorrevelação (estágio3).
Selman (1971) enuncia que a concepção infantil sobre a amizade está relacionada à habilidade de troca de papéis (role taking) e, portanto, acompanha o desenvolvimento desta habilidade mediante estágios. Partindo do estágio zero, no qual a amizade está baseada em ganhos materiais, a criança, à medida que avança na coordenação de distintas perspectivas (seu próprio ponto-de-vista e dos demais com quem interage), conquista, no último estágio (estágio quatro), a compreensão de que os amigos devem apoiar-se uns nos outros e a eles é permitido relacionar-se com outras pessoas.
Em qualquer idade da vida, as amizades são caracterizadas por similaridades no gênero, idade, etnia e atividades preferidas. Crianças, por sua vez, demonstram valorizar as similaridades de gênero e etnia, sendo comum a exclusão de pares com base nesses aspectos. Esta exclusão, porém, ocorre com mais frequência na fase inicial das amizades (ou seja, na escolha dos amigos). Com o avanço em idade, a criança refina seus critérios de escolha de amigos. Por volta dos 10 anos, por exemplo, as crianças são conscientes das diferenças de personalidade e temperamento existentes entre ela e seus amigos e podem considerar tais diferenças tão importantes quanto as similaridades (Aboud e Mendelson, 1996).
Meninas tendem a relações diádicas e íntimas, sabendo mais sobre suas amigas do que meninos sobre seus amigos (Buhrmester e Furman, 1987). Meninos, por sua vez, interagem mais em tríades ou grupos e apresentam mais conflitos em suas amizades (Benenson, 1993; Maccoby, 1990). Além disso, meninos usam mais de força e ameaças na resolução dos conflitos, enquanto as meninas tendem a mitigar o conflito (Miller et al., 1986). Meninos costumam preferir brincadeiras ao ar livre, apresentam grupos mais heterogêneos quanto à idade e brincam mais com jogos competitivos que as meninas (Lever, 1976).
As diferenças de gênero nas amizades têm um papel importante na socialização da criança, provendo o desenvolvimento de diferentes competências sociais entre meninos e meninas. Assim, as meninas apresentam maior competência para assuntos de interesse grupal, enquanto os meninos desenvolvem mais habilidades de crescimento individual (dominação e liderança).
>>Como fazer amigos?
Não é necessário que as pessoas tenham inúmeros interesses em comum para poder começar uma amizade. Na verdade, as amizades mais recompensadoras podem ser aquelas entre pessoas que não têm muita coisa em comum.
Fazer amigos é a chave para que você possa viver uma vida interessante. Com novos amigos, você pode descobrir novas formas de encarar a vida, novas atividades, novas ideias e novas maneiras de se divertir.
Você também não pode ser bem-sucedido se você estiver rodeado de pessoas mal sucedidas. É absolutamente necessário um grupo de amigos bem-sucedidos para inspirá-lo a ser a pessoa de sucesso que você tanto quer ser.
ACEITE QUE VOCÊ NEM SEMPRE ESTÁ CERTO, E AS PESSOAS NEM SEMPRE ESTÃO ERRADAS.
Fred Barbosa

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