segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Você sabe a diferença entre Sidra, Champagne, Espumante e Prosecco?

Conhecer as diferenças dos tipos de champanhe é algo essencial para quem está organizando uma festa. 
Essa bebida sofisticada e saborosa sempre está presente nos eventos, como é o caso do natal, ano novo e casamento.
Champanhe é uma palavra de origem francesa, que dá nome a uma região que fica a leste de Paris. A bebida, que na verdade é uma espécie de vinho branco espumante, é preparada através da fermentação da uva. Acredita-se que quem estabeleceu as primeiras normas para a fabricação do champanhe foi o monge Don Pierre Pérignou, que vivia justamente nessa região que leva o nome de Champanhe.
Nem todo champanhe é igual. Há muitas variações com relação ao sabor e pode ser um tanto complicado conseguir harmonizar a bebida com as refeições.

O champanhe é preparado, basicamente, com o mesmo tipo de fermentação do vinho. A única diferença é que o gás carbônico é aprisionado na própria garrafa para criar o efeito espumante ao abrir. Os tipos de champanhe, por sua vez, variam com relação à espécie de uva e o teor de açúcar.
A bebida nobre da França pode ser preparada com três espécies de uva: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Confira a seguir as principais diferenças dos tipos de champanhe quanto ao teor de açúcar:
Extra-Brut – até 6g de açúcar por litro
Brut: de 6 a 15g de açúcar por litro
Extra-Dry – entre 12 e 20g de açúcar por litro
Séc – 17 a 35g de açúcar por litro
Demi-sec – entre 33 e 50g de açúcar por litro
Doux: aima de 50g de açúcar por litro
CHAMPANHE, ESPUMANTE OU PROSECCO?

O champanhe é uma bebida sofisticada que nasceu na França. (Foto: Divulgação)
Não são apenas os tipos de champanhes que causam dúvidas. A espumante e o prosecco também confundem o paladar de degustadores inexperientes. Para entender melhor as diferenças, é preciso conhecer as características de cada bebida separadamente.
Espumante
Todo champanhe é espumante, mas nem todo espumante é champanhe. Essa frase parece um pouco confusa, mas ela traduz bem a realidade dessa nobre bebida. Os especialistas definem espumante como um vinho que sofre duas fermentações naturais, sendo a primeira realizada em barris de carvalho para transformar o açúcar da uva em álcool. A segunda fermentação se dá em tanques de aço inox, tornando a bebida efervescente.

O Prosecco é uma exclusividade italiana. (Foto: Divulgação)
Prosecco
Embora todo champanhe seja espumante, nem todo champanhe é prosecco. Essa é mais uma afirmativa que gera dúvidas entre aqueles que não entendem do assunto. O prosecco é um pouco mais requintado do que o champanhe, já que ele é uma exclusividade na região de Veneto, na Itália.
Agora que você já conhece as diferenças dos tipos de champanhe, escolha a bebida com mais certeza.

>>>Quer mais detalhes, Histórias e Curiosidades sobre a bebida Leia:

Champanhe, Espumante e Prosecco.

Espumante
Nem tudo o que parece é. Em regra, a confusão entre tais termos ocorre quando estamos diante de um vinho visivelmente gaseificado (presença de CO2). Primeiro, registremos a célebre frase: Todo champagne é espumante, mas nem todo espumante é champagne. Acrescento, ainda, outra: Nem tudo que não é champagne é prosecco.
É chamado de espumante (ou sparkling wine) todo vinho que sofre duas fermentações naturais. A primeira é a fermentação alcoólica, comum de todos os vinhos, que transforma o açúcar da uva em álcool e que ocorre em tanques ou barris de carvalho. A segunda, onde o espumante adquire a efervescência, tanto pode ocorrer em tanques de aço inox pressurizados (método charmat) como podem ser feitas na própria garrafa (método champenoise ou tradicional/clássico)
Prosecco
Prosecco , até então, era somente o tipo de uva (cepa) nativa da Italia, mais precisamente nas regiões de Valdobbiadene e Canegliano, no Vêneto. Então, não se poderia dizer que os proseccos fossem vinhos exclusivos da Itália, pois ao contrário dos champagnes, era permitido chamarmos de prosecco um vinho feito fora daquele país, desde que elaborado a partir da uva prosecco. .No entanto, há cerca de 2 anos, a Italia, assim como fez a França, no passado, com seu champagne, editou lei alterando o nome da cepa Prosecco, chamando-a agora de "glera". O termo Prosecco fica reservado para a região italiana produtora do vinho, que além do Veneto agora também estão incluidas as áreas do Friuli. Dessa forma, proibe-se a utilização do termo prosecco para vinhos que não forem produzidos nessas regiões  No entanto, parece que a lei por aqui ai não pegou, sendo fácil encontrar "proseccos" nacionais vendidos nos grandes mercados e lojas especializadas.
Diferentemente dos champagnes e dos cavas, os proseccos são elaborados pelo método charmat, onde a segunda fermentação ocorre em grandes tanques de aço inox e não na própria garrafa.
Champanhe
O champanhe ou champanha (em francês champagne) é um vinho branco espumante, produzido na região de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva (uma espécie ou várias).O champanhe é produzido na região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay. Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir.
Esta antiga província histórica produz igualmente os vinhos chamados "tranquilos" (não-espumantes) que levam denominações diferentes como tintos, brancos ou rosados e são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes, Damery.
No entanto, a região de Champagne produz, em grande maioria, vinhos espumantes (brancos ou rosados) chamados simplesmente de champanhe, sem mais especificações. Eles são produzidos obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay , pinot noir e pinot meunier,
A flûte é o tipo de taça comumente usada para saborear o champanhe
Surgimento
Aos romanos atribui-se o facto de terem plantado as vinhas na região, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia já dos famosos vinhos e vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes em França.
Um dos motivos que elevaram a fama deste vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o vinho dos reis.
Dom Pérignon
Com o aparecimento de Dom Pérignon, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Dom Pérignon, um estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje:

A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo que o produto fique mais harmonioso.
Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva.
O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa.
O uso da rolha de cortiça, vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.
Denominação de origem controlada (AOC)
Vinhas de Champagne em Verzenay, subregião de Montagne de Reims
A região produtora de champanhe foi delimitada em 1927 e ocupa uma área de 32 mil hectares (a região demarcada do Douro, mais antiga e maior, foi criada em 1756 e ocupa 250 mil hectares).
O nome Champagne é uma AOC, a mais rigorosa Denominação de Origem utilizada em França, equivalente à DOC utilizada em Portugal. A indicação "AOC" nunca aparece nas etiquetas das garrafas de champanhe, pois todos os vinhos com o nome original "Champagne" são produzidos na região, seguindo a legislação.[1] Esta é a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é a única região cujos vinhos são todos classificados (todas as outras regiões vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).
A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância, e apenas pode ser utilizada nos vinhos originais da região. Qualquer vinho semelhante, mesmo produzido pelo método champanhês noutros locais ou países só pode apelidar-se de "espumante" e nunca "champanhe".
Assim, a comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumantes) produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um acordo internacional entre a Suíça e a União Européia em Dezembro de 1998.
Pela mesma razão, a firma Yves Saint-Laurent teve que interromper o lançamento de um perfume que tinha chamado de Champagne. O nome do perfume foi finalmente modificado, sendo comercializado sob o nome de Yvresse.
Entretanto, especialmente nos Estados Unidos, é comum vinhos espumantes apresentarem no rótulo a inscrição "champagne" ou "american champagne", prática combatida, por exemplo, pelo Champagne Bureau. No Brasil, alguns produtores gaúchos de vinhos espumantes conseguiram, nos anos 1970, autorização do Supremo Tribunal Federal, a corte máxima brasileira, para manter a denominação "champanhe" em seus rótulos, sob a alegação de que produziam o vinho antes da regulamentação de 1927. Dentre esses produtores que conseguiram a autorização, está a empresa Peterlongo.
Fabricação
Caves em Reims
O processo de fabricação é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de séculos atrás. A principal alteração no processo foi supostamente introduzida por Nicole Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot (Veuve Clicquot), que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa (entretanto, o mais provável é que o método tenha sido criado pelo seu chefe de adega, segundo o livro "Champanhe - Como O Mais Sofisticado Dos Vinhos Venceu A Guerra E Os Tempos Dificeis", de Don e Petie Kladstrup). Antes disso o champanhe era turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos subterrâneos das cidades nos crayères, que são túneis cavados no giz. A casa Moët et Chandon tem 28 quilómetros de túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação. Quanto às uvas utilizadas, são três: a chardonnay (em maior proporção), a pinot noir e a pinot meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos.
O champanhe é um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado apenas com uvas tinto.
A sidra é uma bebida típica da Normandia e da Bretanha, na França, do norte da Espanha, notadamente nas Astúrias, e da Inglaterra. Ela é produzida, nesses países, em regiões onde há uma produção permanente de maçãs e nas quais o cultivo de uva é difícil ou mesmo impossível. Seu habitat são lugares frios, com temperaturas inferiores a 7,2o centígrados. Não por acaso, a serra catarinense é o único lugar em condições de produzir uma sidra de melhor qualidade. Por sinal, qualidade é um ativo em falta na produção nacional. Até aqui têm predominado no mercado marcas de baixa categoria que acabaram golpeando a imagem da bebida, associada à produtos inferiores. Essa mácula acabou por influenciar negativamente os importadores, que não se arriscam a trazer de fora um produto de tão má fama, acabando por criar um círculo vicioso: como a sidra nacional é ruim, o consumo é baixo entre os consumidores mais sofisticados, o que inibe a importação de opções de melhor qualidade, deixando espaço livre para os similares nacionais.

A sidra brasileira é fabricada com apenas uma fermentação, fora a adição de corantes, aromatizantes e a injeção de gás. Em países como França, Espanha, Inglaterra, Bélgica e Alemanha, são usadas duas fermentações: a primeira, em um tonel de madeira ou aço inox; e a outra, na própria garrafa, o que gera uma gaseificação natural. Esse processo também é seguido pela Sanjo, que produz 42 mil toneladas de maçãs e 50 mil garrafas de sidra por ano. Segundo Grazziotin, a troca do nome de Icesin por Bardocco foi decidida depois que um estudo do departamento de marketing da Sanjo constatou que o antigo nome não agradava aos consumidores. “Bardocco é um termo muito conhecido na Europa para aquele indivíduo que bebia demais e contava histórias cantando”, diz Grazziotin. “ É o trovador.”           
Fonte:  Google e mundo das tribos

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