Conhecer
as diferenças dos tipos de champanhe é algo essencial para quem está
organizando uma festa.
Essa bebida sofisticada e saborosa sempre está presente
nos eventos, como é o
caso do natal, ano novo e casamento.
Champanhe é uma palavra de origem francesa, que dá nome a uma
região que fica a leste de Paris. A bebida, que na verdade é uma espécie de
vinho branco espumante, é preparada através da fermentação da uva. Acredita-se
que quem estabeleceu as primeiras normas para a fabricação do champanhe foi o
monge Don Pierre Pérignou, que vivia justamente nessa região que leva o nome de
Champanhe.
Nem todo champanhe é igual. Há muitas variações com relação ao
sabor e pode ser um tanto complicado conseguir harmonizar a bebida com as
refeições.
O champanhe é preparado, basicamente, com o mesmo tipo de fermentação do
vinho. A única diferença é que o gás carbônico é aprisionado na própria garrafa
para criar o efeito espumante ao abrir. Os tipos de champanhe, por sua vez,
variam com relação à espécie de uva e o teor de açúcar.
A bebida nobre da França pode ser preparada com três espécies de uva:
Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Confira a seguir as
principais diferenças dos tipos de champanhe quanto
ao teor de açúcar:
Extra-Brut – até 6g de açúcar por litro
Brut: de 6 a 15g de açúcar por litro
Extra-Dry – entre 12 e 20g de açúcar por litro
Séc – 17 a 35g de açúcar por litro
Demi-sec – entre 33 e 50g de açúcar por litro
Doux: aima de 50g de açúcar por litro
CHAMPANHE,
ESPUMANTE OU PROSECCO?
O
champanhe é uma bebida sofisticada que nasceu na França. (Foto: Divulgação)
Não são apenas os tipos de champanhes que causam dúvidas. A espumante e
o prosecco também confundem o paladar de degustadores inexperientes. Para
entender melhor as diferenças, é preciso conhecer as características de cada
bebida separadamente.
Espumante
Todo champanhe é espumante, mas nem todo espumante é champanhe. Essa
frase parece um pouco confusa, mas ela traduz bem a realidade dessa nobre
bebida. Os especialistas definem espumante como um vinho que sofre duas
fermentações naturais, sendo a primeira realizada em barris de carvalho para
transformar o açúcar da uva em álcool. A segunda fermentação se dá em tanques
de aço inox, tornando a bebida efervescente.
O
Prosecco é uma exclusividade italiana. (Foto: Divulgação)
Prosecco
Embora todo champanhe seja espumante, nem todo champanhe é prosecco.
Essa é mais uma afirmativa que gera dúvidas entre aqueles que não entendem do
assunto. O prosecco é um pouco mais requintado do que o champanhe, já que ele é
uma exclusividade na região de Veneto, na Itália.
Agora que você já conhece as diferenças dos tipos de
champanhe, escolha a bebida com mais certeza.
>>>Quer
mais detalhes, Histórias e Curiosidades sobre a bebida Leia:
Champanhe,
Espumante e Prosecco.
Espumante
Nem tudo o
que parece é. Em regra, a confusão entre tais termos ocorre quando estamos
diante de um vinho visivelmente gaseificado (presença de CO2). Primeiro,
registremos a célebre frase: Todo champagne é espumante, mas nem todo espumante
é champagne. Acrescento, ainda, outra: Nem tudo que não é champagne é prosecco.
É chamado de
espumante (ou sparkling wine) todo vinho que sofre duas fermentações naturais.
A primeira é a fermentação alcoólica, comum de todos os vinhos, que transforma
o açúcar da uva em álcool e que ocorre em tanques ou barris de carvalho. A
segunda, onde o espumante adquire a efervescência, tanto pode ocorrer em
tanques de aço inox pressurizados (método charmat) como podem ser feitas na
própria garrafa (método champenoise ou tradicional/clássico)
Prosecco
Prosecco ,
até então, era somente o tipo de uva (cepa) nativa da Italia, mais precisamente
nas regiões de Valdobbiadene e Canegliano, no Vêneto. Então, não se poderia
dizer que os proseccos fossem vinhos exclusivos da Itália, pois ao contrário
dos champagnes, era permitido chamarmos de prosecco um vinho feito fora daquele
país, desde que elaborado a partir da uva prosecco. .No entanto, há cerca de 2
anos, a Italia, assim como fez a França, no passado, com seu champagne, editou
lei alterando o nome da cepa Prosecco, chamando-a agora de "glera". O
termo Prosecco fica reservado para a região italiana produtora do vinho, que
além do Veneto agora também estão incluidas as áreas do Friuli. Dessa forma,
proibe-se a utilização do termo prosecco para vinhos que não forem produzidos
nessas regiões No entanto, parece que a
lei por aqui ai não pegou, sendo fácil encontrar "proseccos"
nacionais vendidos nos grandes mercados e lojas especializadas.
Diferentemente
dos champagnes e dos cavas, os proseccos são elaborados pelo método charmat, onde
a segunda fermentação ocorre em grandes tanques de aço inox e não na própria
garrafa.
Champanhe
O champanhe
ou champanha (em francês champagne) é um vinho branco espumante, produzido na
região de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva (uma
espécie ou várias).O champanhe é produzido na região administrativa de
Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay. Foi próximo a Epernay, no povoado de
Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para
domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir.
Esta antiga
província histórica produz igualmente os vinhos chamados "tranquilos"
(não-espumantes) que levam denominações diferentes como tintos, brancos ou
rosados e são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes, Damery.
No entanto, a
região de Champagne produz, em grande maioria, vinhos espumantes (brancos ou
rosados) chamados simplesmente de champanhe, sem mais especificações. Eles são
produzidos obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay , pinot noir e
pinot meunier,
A flûte é o
tipo de taça comumente usada para saborear o champanhe
Surgimento
Aos romanos
atribui-se o facto de terem plantado as vinhas na região, embora haja
documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes,
como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia já dos famosos vinhos e
vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes
em França.
Um dos
motivos que elevaram a fama deste vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais
importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França.
A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e
nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o
vinho dos reis.
Dom Pérignon
Com o
aparecimento de Dom Pérignon, que era um monge beneditino da Abadia de
Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe.
A Dom Pérignon, um estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco
principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é
hoje:
A mistura de
diferentes vinhos da região, conseguindo que o produto fique mais harmonioso.
Separação e
prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo
assim um cristalino sumo de uva.
O uso de
garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda
fermentação em garrafa.
O uso da
rolha de cortiça, vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema,
pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
A escavação
de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas
por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe
a uma temperatura constante.
Denominação
de origem controlada (AOC)
Vinhas de
Champagne em Verzenay, subregião de Montagne de Reims
A região
produtora de champanhe foi delimitada em 1927 e ocupa uma área de 32 mil
hectares (a região demarcada do Douro, mais antiga e maior, foi criada em 1756
e ocupa 250 mil hectares).
O nome
Champagne é uma AOC, a mais rigorosa Denominação de Origem utilizada em França,
equivalente à DOC utilizada em Portugal. A indicação "AOC" nunca
aparece nas etiquetas das garrafas de champanhe, pois todos os vinhos com o
nome original "Champagne" são produzidos na região, seguindo a
legislação.[1] Esta é a única apelação, junto com a de Cognac, que está
dispensada desta menção, pois é a única região cujos vinhos são todos
classificados (todas as outras regiões vendem vinhos DOC e vinhos
desclassificados).
A palavra
"champagne" também é protegida com grande vigilância, e apenas pode
ser utilizada nos vinhos originais da região. Qualquer vinho semelhante, mesmo
produzido pelo método champanhês noutros locais ou países só pode apelidar-se
de "espumante" e nunca "champanhe".
Assim, a
comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça,
teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumantes)
produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um acordo internacional
entre a Suíça e a União Européia em Dezembro de 1998.
Pela mesma
razão, a firma Yves Saint-Laurent teve que interromper o lançamento de um
perfume que tinha chamado de Champagne. O nome do perfume foi finalmente
modificado, sendo comercializado sob o nome de Yvresse.
Entretanto,
especialmente nos Estados Unidos, é comum vinhos espumantes apresentarem no
rótulo a inscrição "champagne" ou "american champagne",
prática combatida, por exemplo, pelo Champagne Bureau. No Brasil, alguns
produtores gaúchos de vinhos espumantes conseguiram, nos anos 1970, autorização
do Supremo Tribunal Federal, a corte máxima brasileira, para manter a
denominação "champanhe" em seus rótulos, sob a alegação de que
produziam o vinho antes da regulamentação de 1927. Dentre esses produtores que
conseguiram a autorização, está a empresa Peterlongo.
Fabricação
Caves em
Reims
O processo de
fabricação é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de séculos atrás. A
principal alteração no processo foi supostamente introduzida por Nicole
Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot (Veuve Clicquot), que desenvolveu um
método para retirar todo o fermento da garrafa (entretanto, o mais provável é
que o método tenha sido criado pelo seu chefe de adega, segundo o livro
"Champanhe - Como O Mais Sofisticado Dos Vinhos Venceu A Guerra E Os
Tempos Dificeis", de Don e Petie Kladstrup). Antes disso o champanhe era
turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois
anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos
subterrâneos das cidades nos crayères, que são túneis cavados no giz. A casa
Moët et Chandon tem 28 quilómetros de túneis onde estão armazenadas milhões de
garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação. Quanto às uvas
utilizadas, são três: a chardonnay (em maior proporção), a pinot noir e a pinot
meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem
a casca, são brancos.
O champanhe é
um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta
a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de
cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos
tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado
apenas com uvas tinto.
A sidra é uma bebida típica da
Normandia e da Bretanha, na França, do norte da Espanha, notadamente nas
Astúrias, e da Inglaterra. Ela é produzida, nesses países, em regiões onde há
uma produção permanente de maçãs e nas quais o cultivo de uva é difícil ou mesmo
impossível. Seu habitat são lugares frios, com temperaturas inferiores a 7,2o
centígrados. Não por acaso, a serra catarinense é o único lugar em condições de
produzir uma sidra de melhor qualidade. Por sinal, qualidade é um ativo em
falta na produção nacional. Até aqui têm predominado no mercado marcas de baixa
categoria que acabaram golpeando a imagem da bebida, associada à produtos
inferiores. Essa mácula acabou por influenciar negativamente os importadores,
que não se arriscam a trazer de fora um produto de tão má fama, acabando por
criar um círculo vicioso: como a sidra nacional é ruim, o consumo é baixo entre
os consumidores mais sofisticados, o que inibe a importação de opções de melhor
qualidade, deixando espaço livre para os similares nacionais.
A sidra brasileira é fabricada com apenas
uma fermentação, fora a adição de corantes, aromatizantes e a injeção de gás.
Em países como França, Espanha, Inglaterra, Bélgica e Alemanha, são usadas duas
fermentações: a primeira, em um tonel de madeira ou aço inox; e a outra, na
própria garrafa, o que gera uma gaseificação natural. Esse processo também é
seguido pela Sanjo, que produz 42 mil toneladas de maçãs e 50 mil garrafas de
sidra por ano. Segundo Grazziotin, a troca do nome de Icesin por Bardocco foi
decidida depois que um estudo do departamento de marketing da Sanjo constatou
que o antigo nome não agradava aos consumidores. “Bardocco é um termo muito
conhecido na Europa para aquele indivíduo que bebia demais e contava histórias
cantando”, diz Grazziotin. “ É o trovador.”
Fonte: Google e mundo das tribos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado!